sábado, 31 de outubro de 2009

XADREZ COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO MORRO DA BABILÔNIA, RIO DE JANEIRO !!

Xadrez ajuda crianças na escola e na vida no Morro da Babilônia

As aulas são de graça e acontecem três vezes por semana. Jogo traz não apenas melhor rendimento escolar, mas também o desenvolvimento pessoal.

As crianças do Morro da Babilônia, no Leme, estão dando um cheque mate nos problemas da escola e do dia a dia. Um projeto levou o jogo de xadrez para a comunidade. E olha que não param de chegar alunos querendo aprender a arte do tabuleiro.

Dificuldade de aprendizagem, notas baixas, no Morro da Babilônia, as crianças estão aprendendo a dar um xeque-mate em todos esses problemas. Com apenas cinco aulas, a aluna Clara já sabe usar as peças do xadrez. Ela explica direitinho como se joga com cada uma delas.

Os jogos acontecem na sede da associação de moradores do Morro da Babilônia. As aulas são de graça e acontecem três vezes por semana. Em menos de um mês de curso, o professor Wagner Peixoto admira o entusiasmo da turma da comunidade.

“Xadrez é um esporte que é individual, ou seja, você tem que tomar as decisões sozinho, ninguém vai te ajudar. Isso dá certa independência muita legal para a criança. Aqui já se pode deslumbrar talentos, em breve pode sair campeões daqui”, diz o educador.

O xadrez é um jogo que exige raciocínio lógico e concentração, ganha quem escolhe a melhor estratégia. Essa combinação de características que vai trazer não apenas o melhor rendimento escolar, mas também o desenvolvimento pessoal. A professora vê vantagens em usar a técnica no dia a dia dos estudantes.

“Ajuda eles a pensarem no outro colega. Quando tem uma certa dificuldade, através do jogo eles pensam em ter paciência, ensinar o próximo em clima de união”, aponta a professora Fernanda Bernardes.

As aulas acontecem com o apoio da unidade de Polícia Pacificadora e da associação de moradores. O capitão Felipe, comandante da UPP, arrisca uma partida com os novos jogadores e não acha o jogo fácil.

Até para quem nunca jogou antes, a novidade faz sucesso: “Eu acho legal, acho que é bom para no nosso raciocínio na escola para matemáticas e outras disciplinas”, conta um aluno.

FONTE: http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1359557-9097,00-XADREZ+AJUDA+CRIANCAS+NA+ESCOLA+E+NA+VIDA+NO+MORRO+DA+BABILONIA.html


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

LAXEP - Laboratório de Xadrez Pedagógico - FARESE


O laboratório tem por proposta fomentar, nos discentes, a reflexão da prática do xadrez e sua influência no desenvolvimento cognitivo dos indivíduos;
Proporcionar aos discentes uma ferramenta lúdica que estimule as habilidades do processo ensino aprendizagem e que faça uma transferência linear de conhecimentos.
Laboratório de Xadrez Pedagógico
O Laboratório de xadrez pedagógico é uma ramificação da coordenadoria de pesquisa e visa fomentar pesquisas e trabalhos acadêmicos relacionados a prática do jogo de xadrez. O xadrez como objeto de estudo é investigado na vertente pedagógica e suas relações com o processo ensino- aprendizagem das diversas etapas da educação fundamental, média e superior. O Laxep possui professores visitantes de nacionais e internacionais que contribui com orientações e transferência de tecnologia.

EL AJEDREZ EN LA ESCUELA, UNA MOVIDA PARA JUGAR Y PENSAR

CONGRESO DE AJEDREZ ESCOLAR CIUDAD DE BUENOS AIRES: "EL AJEDREZ EN LA ESCUELA, UNA MOVIDA PARA JUGAR Y PENSAR"
Discusiones acerca de la enseñanza del ajedrez en la escuela
23 y 24 de octubre Centro Cultural San Martín


Autoridades:

Comité organizador:
Florencia Cavallaro

Camila Estigarribia
Gustavo Águila
Daniel Justel
Marcelo Reides

Comité científico:
Lic. Alcira Orsini
Lic. Carlos Caballo
Lic. Alejandro Moretti
Dr. Alejo de Dovitiis
Lic. Javier Caramia

Toda a Programação

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Criado uma Comissão Mundial de Xadrez Social

Foi aprovado durante o 80º Congresso Mundial de Xadrez - FIDE em Haikidiki - Grécia a criação da Comissão Mundial de Xadrez Social que será responsável em fomentar , divulgar e apoiar a iniciativas do xadrez em ambiente socio-educativo. Esta foi uma conquista para o xadrez que passa serreconhecido como uma vertente alternativa de inclusão social e uma vitória especial para o xadrez brasileiro que arrebatou a presidência desta comissão com o GM Darcy Lima.

Fonte FARESE, aqui.

O interesse da Comissão da Escola de Xadrez da FIDE permanece focado na geração de um projeto universal de popularização do xadrez, tanto para as escolas e as comunidades organizadas nos países da FIDE. Seria o estabelecimento de um programa internacional de conferências, seminários econferências para a educação, formação e actualização dos professores aspirantes a instrutores de xadrez ou professores, o início de um programa para auxiliar as federações de xadrez menos desenvolvidos para facilitar a incorporação de novos valores do xadrez.

O Presidente do Comitê de Xadrez Escolar da FIDE, Uvencio Blanco

Fonte Chessbase, aqui.

sábado, 17 de outubro de 2009

Desenvolvimento do Xadrez Educacional !!!!


GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 171, DE 24 DE SETEMBRO DE 2009
O MINISTRO DE ESTADO DO ESPORTE,
no uso de suas atribuições regulamentares e,considerando o disposto no art. 217 da Constituição Federal;considerando a competência da Secretaria Nacional de Esporte Educacional (SNEED/ME) definida no Regimento Interno do Ministério do Esporte/ME;considerando a demanda da sociedade brasileira quanto ao fomento e à prática de modalidade esportiva xadrez, em todas as suas particularidades; econsiderando o Programa Interministerial Xadrez na Escola realizado entre o Ministério do Esporte e o Ministério da Educação, resolve:
Art. 1º Instituir Grupo de Trabalho para estudar o cenário nacional da prática de xadrez e a construção de um plano nacional de desenvolvimento do xadrez educacional.
Art. 2º O Grupo de Trabalho será integrado pelos seguintes membros:
I - Antonio Apolinário Rebelo Figueiredo, Diretor do Departamento de Esporte Universitário da SNEED/ME;
II - Danielle Fermiano dos Santos Gruneich, Coordenadora- Geral de Esporte Universitário da SNEED/ME;
III - Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira, Representante da Universidade Estadual de Maringá;
IV - Charles Moura Netto, Vice-Presidente Financeiro da Confederação Brasileira de Xadrez - CBX;
V - Júlio Lapertosa, Vice-Presidente de Xadrez Escolar da Confederação Brasileira de Xadrez - CBX;
VI - Robson Lopes Aguiar, Secretário-Geral da Confederação Brasileira de Desporto Escolar - CBDE;
VII - Andre de Mendonça Furtado Mattos, Diretor-Técnico da Confederação Brasileira de Desporto Universitário - CBDU;
VIII - Leandro da Costa Fialho, Coordenador de Ações Educacionais Complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC.
Parágrafo único. A presidência ficará a cargo do Diretor do Departamento de Esporte Universitário da SNEED/ME, Antonio Apolinário Rebelo Figueiredo.
Art. 3º Compete ao Grupo de Trabalho:
I - construir a proposta de plano nacional de fomento ao xadrez educacional, a ser apresentada ao Ministério do Esporte e ao Ministério da Educação;
II - elaborar estratégia de fomento do xadrez no Programa Segundo Tempo;
III - elaborar interface da modalidade xadrez no âmbito do Programa Mais Educação;
IV - analisar a execução e as diretrizes do Programa Xadrez nas Escolas; e
V - elaborar proposta de capacitação para professores de Educação Física do Programa Segundo Tempo.
Art. 4º As despesas relativas às reuniões do Grupo de Trabalho correrão por conta da dotação orçamentária deste Ministério do Esporte.
Art. 5º O Grupo de Trabalho poderá solicitar a participação de convidados e colaboradores eventuais, mediante justificativa. Parágrafo único. O pagamento de diárias e passagens necessárias para essa participação será custeado pelo Ministério do Esporte.
Art. 6º O Grupo de Trabalho terá o prazo de cento e vinte dias para conclusão dos trabalhos, podendo ser prorrogado, sucessivamente, por períodos iguais.
Art. 7º O Ministério do Esporte poderá firmar parcerias com entidades públicas ou privadas, sem fins lucrativos, visando a fomentar ações relevantes para a consecução dos objetivos estabelecidos no plano de que trata o art. 1º.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ORLANDO SILVA
MINISTRO DOS ESPORTES.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Xadrez: o lúdico na cultura


Justificativa:

A atual realidade traz o consenso sobre a importância de uma escola cada vez mais atrativa e, principalmente, inte-grada com um universo mais amplo de conhecimentos.

Também é evidente a importância da integração entre escola e sociedade civil na busca da melhoria na qualidade do ensino. Surge, então, a necessidade do estabelecimento de parcerias, que promovam o fortalecimento da escola e ao mesmo tempo proporcionem aos alunos um espaço de lazer, onde possa ser explorado seu potencial educativo, voltado à cidadania e à modernidade.

Atualmente é admitido que a prática do xadrez deve fazer parte das atividades optativas que os alunos podem e devem realizar na escola. O xadrez é uma luta de idéias que estimula o desenvolvimento mental das crianças, além de lhes impor uma disciplina atrativa e agradável, aumentando suas capacidades de cálculo, raciocínio e também de concentração. Através de experiências reali-zadas no âmbito escolar em diversos países, tais como na extinta União Soviética (há mais de 50 anos), na Argentina, França, Inglaterra, Iugoslávia, Hungria, Holanda e outros, os mestres com-provaram que a prática do xadrez na aula contribui não só para exercitar as qualidades pessoais de cada aluno, brindando-o com um passatempo, mas também como meio para superar problemas grupais e de tipo disciplinar.

Do ponto de vista pedagógico é inegável que este jogo estimula cinco capacidades do desenvolvimento cognitivo:

1. Raciocinar na busca dos meios adequados para alcançar um fim;
2. Organizar uma variedade de elementos para uma finalidade;
3. Imaginar concretamente situações futuras próximas;
4. Prever as prováveis conseqüências de atos próprios e alheios;
5. Tomar decisões vinculadas à resolução de problemas.

Se o xadrez é para uns, esporte e para outros arte e ciência, não é menos certo que constitui um dos recursos pedagógicos mais preciosos que a civilização inventou, síntese de muitas qualida-des em uma só atividade. Desenvolve todas as potencialidades intelectuais da criança, ao mesmo tempo em que a conduz ao pensamento lógico-formal. Desenvolve a imaginação, educa a atenção e contribui para formar o espírito de investigação, além de provocar criatividade e desenvolver a memória. Por outro lado é uma atividade recreativa que permite à criança assumir uma atitude própria, dando oportunidade à obtenção de satisfação pessoal e integrando-a plenamente em seu grupo social.

Pelo lado moral, a prática deste jogo, essencialmente correto, dada a impossibilidade de se fazer trapaças, conduz a positiva experiência do ganhar e do perder, assim como a formação do caráter, permitindo o desenvolvimento de qualidades tais como: paciência, modéstia, prudência, perseverança, autocontrole, vontade disciplinada, autoconfiança e, principalmente, a sublimação da agressividade.